Após sete anos sem fazer novela, Victor Wagner volta à telinha em “Escrava Mãe”

08 dezembro 2015

Victor Wagner pedala no Itaim Paulista, zona leste de SP
 (Foto: Vanessa Carvalho)
Após hiato de sete anos sem fazer novela, Victor Wagner volta à telinha em "Escrava Mãe", novo folhetim da Record com estreia prevista para o primeiro trimestre de 2016. Na trama, o ator viverá um personagem apelidado como “Pirata” e “Barbudo”. Em entrevista ao site "Notícias da TV", Victor contou que foi bem recebido no novo trabalho. “Fui muito bem recebido nas gravações na Record. Reencontrei o Jayme Periard e o Nill Marcondes, com quem atuei na Manchete. Foi ótimo. O diretor da trama, Ivan Zettel, também me acolheu muito bem”.

Em 2008, o eterno galã da extinta TV Manchete fez uma pequena participação na novela "Mutantes". Depois da trama escrita por Tiago Santiago, não emplacou mais nenhum personagem na TV. 

Na década de 90, Victor era um dos astros mais badalados da teledramaturgia brasileira, estrelou sucessos como “Xica da Silva” (1996), trama na qual viveu o primeiro par romântico de Taís Araújo, “Tocaia Grande” (1995) e “Mandacaru” (1997). Mas em 1998 sua carreira promissora começou a ruir. Sua última e derradeira novela na Manchete foi "Brida", cancelada com a falência da emissora. "Naquela época, só havia núcleo de teledramaturgia estruturado na Globo e na Manchete. Quando a Manchete faliu, a Globo não estava contratando mais ninguém. E aí tudo em volta ajudou a dar azar na minha vida profissional. Talvez tenha faltado um padrinho ou foi falta de conhecimento da minha parte mesmo", conta.

Fora da TV e com contas a pagar, o ator aceitou dois convites para posar nu. ""Sempre fiz o que aparecia. Fui chamado para fazer teatro, quando estava em um evento. Depois veio a TV. Quando entrei, tinha 35 anos. Era uma pessoa experiente. Então, quando não pintaram mais novelas, voltei a me virar. Precisava pagar contas, recebi a proposta para posar nu e topei. Fui criticado, claro, mas é a minha vida. Faço o que quero dela", justifica.

O cachê que recebeu pelas fotos ajudaram a abrir um bar na zona leste de São Paulo, que faliu há um ano. “Tive um bar e foi mais uma das minhas experiências. Não consigo sossegar. Fiquei três anos com ele e foi a gota d’água. Descobri que é um mundo que não me pertence. Não existe arte, apenas comércio frio”, finalizou.

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